Defensoria acompanha reuniões sobre o plano de retomada para as aulas presenciais no Estado
A Defensoria Pública do Estado participou de mais um encontro virtual sobre a retomada das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares do Ceará. Na noite desta terça-feira (28), a defensora pública geral, Elizabeth Chagas, e a supervisora do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas, Mariana Lobo, marcaram presença na reunião que teve representantes das Secretarias de Educação e de Saúde do Estado e do Município, Ministério Público, Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Conselho Estadual de Educação, Ordem dos Advogados do Brasil, dentre outros órgãos para discutir sobre o assunto.
A Defensoria Pública tem pontuado no GT criado para o debate da pauta sobre a preocupação de paridade entre os estabelecimentos públicos e privados, além de ouvir o diagnístico sanitário dos municípios. A defensora pública geral, Elizabeth Chagas, destacou na reunião: “estamos há quatro meses convivendo com uma doença que estamos aprendendo, tudo é muito inicial e as orientações podem mudar. Mesmo analisando os protocolos, os sistemas de controle precisam ser aperfeiçoados e o risco para a população desse retorno pode ser muito alto, porque a volta às aulas influencia em toda a dinâmica da cidade, aumenta o número de carros nas ruas e de pessoas nos transportes coletivos, por exemplo. A fala da Defensoria neste Comitê tem sido de trazer as demandas da população, sobretudo a mais vulnerável, e para fazer pensar em um retorno com mais equidade”, destacou a defensora.
Todas as propostas discutidas são analisadas e as entidades participantes contribuem na formulação de protocolos para retomada. A proposta da Secretaria da Educação do Estado (Seduc) é de que os alunos retornem às escolas em agosto, mas não há uma data definida. A decisão será tomada pelo colegiado junto ao governador Camilo Santana.


