Defensoria do Ceará é finalista no Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça em três categorias
Pelo terceiro ano consecutivo, a Defensoria Pública do Ceará (DPCE) fica destacada entre as principais ações em comunicação do sistema de justiça brasileiro. Na noite dessa quarta-feira (30/9), em uma live, o Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ) anunciou os finalistas do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça de 2020, o principal prêmio do segmento, e a DPCE foi apontada como finalista em três categorias: Mídia Radiofônica, Grande Reportagem e Mídia Digital.
Ao todo, 198 projetos concorreram nesta edição do prêmio – que conta com a participação de 43 instituições integrantes do Sistema de Justiça de Todo o Brasil. Cada uma das categorias tem três finalistas, que passaram pelo crivo e avaliação dos jurados especializados de todo o país.
“Nós reconhecemos a comunicação como uma ferramenta importante na difusão de informação e na educação de direitos da população e apostamos numa comunicação ampla, voltada ao serviço público, que deve ser eficiente, transparente e de qualidade. A comunicação da Defensoria do Ceará é referência nacional e isso é fruto de trabalho de todos: da dedicação dos defensores em apresentar e pautar os serviços e na atuação de uma equipe profissional e dedicada na Ascom. Ficamos muito honradas em estar entre os finalistas do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, principalmente porque acreditamos no trabalho que vem sendo desenvolvido no âmbito da instituição e para com seus públicos”, sintetiza Elizabeth Chagas, defensora geral do Ceará.
Em 2018, a Defensoria foi menção honrosa no projeto Relatório de Gestão na categoria publicação especial pelo designer arrojado e preocupação com arquitetura das informações. Em 2019, a Defensoria do Ceará venceu o Grande Prêmio de Comunicação e Justiça pela série de reportagens “Mundo de Direitos” – que comemorava os 70 anos da Declaração de Direitos Humanos. Além deste, arrebatou o prêmio da categoria Grande Reportagem e o Prêmio Relacionamento com a Mídia pelo case de trabalho com a imprensa dos dados sobre o Habeas Corpus Coletivo para Mulheres Encarceradas Grávidas e Lactantes.
“Figurar entre as melhores práticas em comunicação do país pelo terceiro ano consecutivo é uma honra para toda a equipe de comunicação da Defensoria, que trabalha diuturnamente na construção da política de educação em direitos da instituição. Ficamos igualmente contentes, entre tantos trabalhos de excelência pelo país, por ter mais oito trabalhos de colegas das Defensorias entre os finalistas, o que nos denota um rumo certo nesta condução para difundir direitos, contar histórias e apresentar os serviços”, explica a coordenadora de comunicação da Defensoria do Ceará, jornalista Bianca Felippsen.
Conheça os projetos finalistas da Defensoria do Ceará
Em 2020, na categoria Mídia Radiofônica, a Defensoria é finalista com o projeto “Defensoria em Movimento” dando destaque pelo seu plano de comunicação popular. Satirizando situações cotidianas de atendimento, a equipe de comunicação da Defensoria veiculou, de março a novembro, spots em carros de som com uma linguagem simples e popular. As ações aconteceram nos bairros Granja Portugal, Messejana, Lagamar, Praia do Futuro e Barroso 2. Todos os áudios têm produção e locução dos integrantes da equipe da Ascom, mapeando a rede de comunicação popular daquele bairro para fazê-lo circular também no Whatsapp dos grupos de moradores por meio dos líderes comunitários.
Na categoria Grande Reportagem, a Defensoria fincou a bandeira da diversidade com a Série #OrgulhoLGBTQ+ buscando ampliar o acesso à justiça e à rede de proteção de direitos de todxs. A série foi publicada no site oficial da entidade em quatro capítulos que abordaram direitos de mudar de nome e gênero na certidão, a vida dos presxs LGBTQ+, a luta das mães pela diversidade e uma entrevista com o ator Silvero Pereira. Tudo foi publicado com o reforço de mídias sociais e recursos audiovisuais.
Na categoria Mídia Digital, a Defensoria apresentou o livro digital “O Usuário e A Sociedade”, que compila os principais dados do Núcleo de Estudos e Pesquisa (Nuesp) da Escola Superior da Defensoria Pública (ESDP), setor criado com intuito de fomentar a cultura de dados sobre a atuação dos defensores e defensoras. Como eram as primeiras pesquisas do setor, a equipe da Assessoria de Comunicação propôs uma série de pautas que viraram um livro digital em um trabalho que misturou análise de dados/reportagem e resultou em várias abordagens na imprensa local. Todo trabalho – de criação dos infográficos, ilustrações, fotografias e confecção e edição de textos – é da Ascom. Nesse livro, sinalizamos os desafios de olhar para estas tantas mulheres que figuram como as principais usuárias dos serviços e projetos da instituição.
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