Defensoria solicita ao Governo reforço em campanhas de conscientização sobre a Covid-19
A defensora pública geral do Ceará, Elizabeth Chagas, solicitou ao Governo do Estado nesta quinta-feira (8/10) que campanhas de conscientização sobre a Covid-19 sejam intensificadas. A sugestão foi feita durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus, colegiado do qual a DPCE faz parte como membro titular.
“É preciso reforçar as campanhas educativas porque muita gente está agindo como se estivéssemos fora de risco. É bem verdade que os índices de infecção diminuíram, mas não podemos agir sem responsabilidade e devemos lembrar que já perdemos mais de nove mil vidas para essa doença. Não precisamos ter mais famílias cearenses perdendo entes queridos por causa da falta de empatia de alguns. O combate ao coronavírus é uma responsabilidade de todos”, defendeu Elizabeth Chagas.
Diante da confirmação nessa quarta-feira (7/10) do diagnóstico de Covid-19 de Camilo Santana, o encontro desta semana do Comitê foi conduzido pela vice-governadora Izolda Cela. O governador está isolado, diz estar “bem, embora com alguns sintomas de gripe”. A esposa dele, Onélia Santana, também testou positivo para o coronavírus e segue isolada.
Conforme a vice-governadora e os técnicos da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) e da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), a curva na capital continua em queda, o que reflete um pequeno número de óbitos. A média é de dois por dia e a taxa de contágio está em 0,77. A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica 1 como patamar máximo.
Sobral e região estão estáveis, assim como o Sertão Central, cuja taxa de contágio é de 0,79. A região mais delicada ainda é o Cariri, onde são registrados até cinco óbitos por dia em decorrência do novo coronavírus e a taxa de contágio está acima da recomendada: 1,01.
“É fundamental que todos obedeçamos aos protocolos de segurança. O uso da máscara, a aplicação do álcool em gel e o distanciamento social ainda são necessários para nos protegermos e protegermos a quem amamos. Enquanto não houver uma vacina pra essa doença, nós precisamos compreender que essas medidas vão continuar sendo exigidas de todos e todas”, acrescenta Elizabeth Chagas.


