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Tomar a segunda dose é optar pela própria vida e pela vida de todes. Vacine-se!

Tomar a segunda dose é optar pela própria vida e pela vida de todes. Vacine-se!

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Os 15 minutos que você gasta no banho são suficientes para 11 pessoas morrerem no Brasil vítimas do novo coronavírus (Covid-19). São 11 histórias interrompidas. Famílias despedaçadas, podem ser pais, mães, filhas ou filhos. Onze amores de alguém. Onze despedidas evitáveis. Onze mortes decorrentes de uma doença para a qual existe vacina. Uma vida se vai a cada 81 segundos no Brasil.

No Ceará, a média de mortes por Covid-19, desde a confirmação do primeiro caso da doença no estado, em 15 de março de 2020, é de um óbito a cada 1.857 segundos. Uma vida a cada meia hora. Daí o reforço para que os cuidados consigo e com o outro sejam contínuos. “O distanciamento social foi e continua sendo importante, assim como o uso de máscaras e álcool em gel 70%, mas a vacina é fundamental para impedirmos a circulação do vírus. Por isso, é necessário que todos tomemos as duas doses. A Defensoria vem fazendo um trabalho de conscientização sobre a vacina em seus guichês virtuais de atendimento. Completar o esquema vacinal é ter, acima de tudo, consciência coletiva e cuidado com quem está próximo”, afirma a defensora geral do Ceará, Elizabeth Chagas.

A Defensoria integra o Pacto Contra o Coronavírus, sendo signatária, com outras instituições cearenses, no compromisso na educação em direitos e em ações que visem garantir que novas ondas de coronavírus não se alastre pelo Estado.

Apesar dos inúmeros alertas das autoridades de saúde, dos apelos da comunidade internacional, das campanhas de sensibilização dos órgãos públicos e do bombardeio de informações da imprensa, ainda há quem insiste em não se vacinar. Ou não tenha acompanhado o agendamento da segunda dose. Em todo o país, mais de quatro milhões de brasileiros não compareceram para a segunda dose , após a primeira aplicação.

Estas pessoas põem em xeque todo o Plano Nacional de Imunização (PNI). Muita gente, porém, sabe da urgência e da necessidade da D2. “Tomei a primeira dose em maio e foi uma felicidade enorme porque essa doença é devastadora e já destruiu tantas vidas! Agora, espero ansiosa pela segunda dose e até mesmo uma possível reação nada significa diante do sofrimento provocado por esse tão temido e ainda desconhecido vírus. Que venha logo a segunda dose e, com ela, a volta à normalidade”, afirma a defensora pública Ana Cristina Soares de Alencar, atuante no Segundo Grau.

A defensora pública Mônica Barroso, atuante nos Tribunais Superiores, em Brasília, já tomou as duas doses da vacina antiCovid e enaltece dois aspectos do processo: a confiabilidade na ciência e a decisiva atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) para, em breve, toda a população brasileira estar imune à doença e suas variáveis oriundas de outras partes do planeta.

“Ao longo da vida, tive o privilégio de tomar as vacinas disponíveis: sarampo, varíola, poliomielite, febre amarela e, hoje em dia, anualmente, tomo a que previne da H1N1. Nunca soube onde eram feitas essas vacinas ou seus nomes. É o que posso fazer para cuidar de mim e dos que me cercam. Fico muito preocupada que existam pessoas que, por razões políticas, hoje façam campanha contra as vacinas e lembro de Osvaldo Cruz que teve que lutar muito para que os brasileiros admitissem ser vacinados contra varíola. Continuo acreditando nas conquistas da ciência e torço para que todos, todas e todes se vacinem. Viva o SUS”, afirma a defensora.

Quem também tomou a segunda dose do imunizante foi a defensora pública Rozane Magalhães. Ela atua no Núcleo de Solução Extrajudicial de Conflitos (Nusol), em Fortaleza, e afirma: “Já estou pronta para voltar pro trabalho presencial, que é a melhor forma de atendimento para muitos dos nossos assistidos, sobretudo para os vulneráveis digitais.”

Já o defensor público João Ricardo Vieira, em atuação no Segundo Grau, faz um alerta para quem ainda não tomou a segunda dose por medo de novas reações à vacina ou por considerar que só com uma dose está protegido o suficiente e já pode voltar à vida normal, negligenciando, inclusive, o uso de máscara, álcool em gel e o distanciamento social. Tudo isso ainda é necessário até a pandemia ser completamente debelada.

“Eu acho que a vida é mais importante do que uma dorzinha de uma furada ou do que uma reação que uma vacina possa ocasionar. É muito mais importante que a pessoa se proteja de forma efetiva, cientificamente comprovada, com toda a segurança. Às vezes, a gente se esconde, se esconde e o vírus ainda acha a gente. Então, a sugestão que eu dou é que as pessoas valorizem o que realmente merece ser valorizado: a vida e a saúde”, afirma.

Ele não esconde que chegou a apresentar sintomas adversos em decorrência do imunobiológico, mas revela ter superado todos em 24 horas. “Tomei a vacina num sábado pela manhã e no domingo à tarde eu já estava bem. Não tenho medo de vacina e acho que as pessoas precisam se conscientizar de que a imunização só se completa com a segunda dose. A segunda dose é a dose que garante a imunidade”, complementa o defensor.

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