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Defensoria Pública atua para que criança que nasceu com cardiopatia consiga cirurgia de urgência

Defensoria Pública atua para que criança que nasceu com cardiopatia consiga cirurgia de urgência

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Texto: Déborah Duarte

Foto: Arquivo pessoal da família

Um casal natural de Tauá, Região dos Inhamuns do Estado, recorreu à Defensoria Pública do Ceará após a filha recém-nascida apresentar uma cardiopatia congênita e precisar de intervenções médicas devido ao risco de insuficiência cardíaca. A criança nasceu no dia 19 de julho deste ano, em Tauá, mas no dia seguinte foi transferida para o Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim, porque os exames após o nascimento já mostraram a gravidade do caso.

“Assim que a família buscou a Defensoria já entramos com um pedido de liminar para que fosse providenciado judicialmente a transferência para um hospital de maior complexidade que oferecesse o tratamento adequado. Logo conseguimos essa autorização, mas a liminar demorou dias para ser cumprida”, explica a defensora pública que atua no caso, Natália Alvarenga, sobre o risco da demora no cumprimento em caso de recém-nascido.

Ela conta que a decisão foi concedida pelo magistrado do dia 1o de agosto. O juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Tauá, Francisco Ireilton Bezerra Freire, determinou que o Estado do Ceará providenciasse a transferência no prazo de 24 horas para um hospital que ofereça o tratamento médico pediátrico indicado nos relatórios.

A criança foi transferida para o Hospital do Coração de Messejana, em Fortaleza, mas ainda aguarda a cirurgia de urgência que necessita. “A família nos procurou novamente para informar que a cirurgia ainda não havia acontecido. Prontamente acionamos mais uma vez o Poder Judiciário comunicando o descumprimento e solicitando a transferência para um hospital particular que disponha de equipe e estrutura adequadas para a realização do procedimento.  Nossa preocupação é que a cada dia que se passa, o estado de saúde da criança se agrava, tornando o caso extremamente urgente”, revela.

A mãe da criança, Léia Oliveira, desabafa. “Conseguimos a transferência depois que coloquei o vídeo nas redes sociais e todos ajudaram a compartilhar. Só assim pra chamar atenção, mas infelizmente a realidade daqui é um caos”, pondera. A mãe apela para uma sensibilização para acelerar uma melhor condição à pequena bebê.