Centro de Justiça Restaurativa da Defensoria conquista 1o Lugar no Prêmio Prioridade Absoluta do CNJ
O Centro de Justiça Restaurativa (CJR) da Defensoria Pública do Ceará ficou em primeiro lugar na categoria Sistema de Justiça do Prêmio Prioridade Absoluta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na categoria medidas infracionais. Esta é a primeira edição do Prêmio, que é um reconhecimento do CNJ a boas práticas voltadas à promoção, valorização e respeito aos direitos das crianças, adolescentes e jovens realizadas pelo judiciário, poder público, sociedade e sistema de justiça.
O resultado foi apresentado pelo presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, durante a 336ª sessão ordinária do Conselho, na última terça-feira (17). O ministro ressaltou que a premiação está alinhada ao eixo de gestão prioritário voltado aos direitos humanos. “Esse Prêmio foi gerado no contexto de estimular aos tribunais brasileiros na busca pela excelência na sistematização e disseminação de informações agregadas à eficiência na prestação jurisdicional”, disse. O prêmio tem extensão a outras instituições do sistema de justiça e sociedade civil.
O Centro de Justiça Restaurativa é um projeto da Defensoria do Ceará em parceria com o Instituto Terre des hommes Lausanne (TDH) cujo objetivo é assegurar práticas restaurativas aos adolescentes, vítimas, familiares e à comunidade, trabalhando com a autocomposição de conflitos para atos infracionais e contribuindo para a redução de reincidência.
A coordenadora do CJR, a defensora Pública Érica Albuquerque, recebeu a notícia do resultado do prêmio Prioridade Absoluta com gratidão e alegria. “Gratidão por fazer parte de um projeto tão sonhado, hoje concretizado e que impacta positivamente na vida de tanta gente. Um projeto construído e desenvolvido por muitas mãos e corações e aqui quero destacar a contribuição da defensora geral, Elizabeth Chagas, a parceria da Defensoria Pública com a Terre des Hommes Brasil (TDH) na figura do presidente Renato Pedrosa, do consultor técnico Carlos de Melo e também registrar um agradecimento especial à Lívia Cavalcante e à Jeane Freitas, nossas facilitadoras no CJR”, destaca Érica. A defensora pública acredita na continuidade e desenvolvimento do projeto. “Acredito que o CJR contribuirá ainda mais com a justiça restaurativa compartilhando a nossa história, o manual do CJR e tudo o que foi construído até aqui”, complementa Érica Albuquerque.
“Essa notícia enche o coração de orgulho, porque nesse período de implementação do projeto vemos que ele dá resultados expressivos, impacta na vida de todos os envolvidos, traz mudanças positivas para os jovens, seus familiares e para a sociedade como um todo. Quero parabenizar o trabalho exemplar de toda a equipe do CJR e vamos continuar trabalhando para fazer com que esse projeto cresça, com novas soluções e aportes no seu desenvolvimento”, pontuou a defensora pública geral, Elizabeth Chagas.
Os outros primeiros lugares dentro do eixo temático das medidas infracionais foram: “Cica Cidadania de efetivação dos direitos básicos dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas” (Categoria Juiz); “Programa ações integradas para o fortalecimento do sistema de garantia e defesa dos direitos da criança e do adolescente na execução das medidas socioeducativas em meio aberto” (Categoria Tribunal); e “Clube de Leitura: práticas de leitura e ação reflexiva com adolescentes privados de liberdade” (Categoria Poder Público).
SAIBA MAIS SOBRE OS IMPACTOS DO CJR – https://www.defensoria.ce.def.br/noticia/mais-de-80-das-praticas-realizadas-no-centro-de-justica-restaurativa-da-defensoria-resultaram-em-acordo/


