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Defensoria vence Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça: 1º lugar em “Reportagem Escrita” e 3º em “Artigo Acadêmico”

Defensoria vence Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça: 1º lugar em “Reportagem Escrita” e 3º em “Artigo Acadêmico”

Publicado em
Texto: Da Redação
FOTO: DIVULGAÇÃO/CONBRASCOM

A Defensoria Pública do Ceará (DPCE) venceu na última sexta-feira (21/6) o Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça na categoria “Reportagem Escrita”. A série “Desaparecidos: uma ausência presente” foi eleita o melhor trabalho do gênero produzido por um órgão dentre todos os sistemas de justiça brasileiros. Além disso, a instituição ficou em terceiro lugar na categoria “Artigo Acadêmico”, elevando, assim, para 14 o total de honrarias conquistadas no PNCJ.

Desde 2018, quando a DPCE começou a participar do Prêmio, são sete anos consecutivos como finalista das melhores práticas de comunicação pública do setor em todo o país. Neste período, a Defensoria do Ceará esteve em oito categorias diferentes. Já foram cinco estatuetas de primeiro lugar, cinco segundos lugares e quatro terceiros lugares. Uma média, portanto, de dois prêmios por edição do PNCJ (veja lista abaixo), o que faz da instituição uma das mais laureadas do Brasil.

Com a série “Desaparecidos: uma ausência presente”, a Defensoria pautou a assistência de diversos órgãos no acolhimento de familiares de pessoas cujo paradeiro é desconhecido. As quatro reportagens contam histórias de quem luta para localizar um parente, dão orientações sobre o direito de descobrir o que aconteceu (já que é dever do Estado auxiliar nas buscas, assistência e proteção aos familiares), além de contar o final feliz de uma mãe que localizou o filho após dois de buscas aflitivas.

O material foi publicado no site oficial da DPCE na semana de 30 de agosto, quando é comemorado o Dia Internacional dos Desaparecidos. “O Núcleo de Direitos Humanos auxiliou muito na elaboração desse material. Na estrutura da Defensoria, os casos são acompanhados lá. E foi lá que nós nos deparamos com muitos tabus, estatísticas e histórias. Muitas marcadas pela dor, outras pela fé e todas cheias de interrogações. O tempo inteiro nossa preocupação foi respeitar essas histórias e, ao mesmo tempo, fazer delas algo que tocasse outras pessoas”, explica a jornalista Déborah Duarte, autora dos textos.

Além das reportagens, o especial teve identidade visual específica, material de publicidade institucional e campanha nas redes sociais. Em paralelo, o Comitê de Enfrentamento ao Desaparecimento de Pessoas, do qual a Defensoria faz parte, divulgou cartilha virtual com as principais orientações, além de folders, banners e camisetas. Também foram promovidas ações formativas nas quatro sedes do Vapt Vupt de Fortaleza, como forma de conscientizar a população sobre o assunto e orientar sobre como agir diante de uma situação de desaparecimento.

Na edição deste ano do PNCJ, a Defensoria Pública foi a única instituição do sistema de justiça do Ceará a ganhar prêmios. “O desaparecimento é um assunto ainda cheio de mitos, que afeta cerca de 70 mil pessoas por ano no nosso país, mas a gente não sabe disso porque é algo invisibilizado. A campanha, então, vem pra colocar tudo isso nos holofotes e fazer a Defensoria cumprir a função social dela de dar assistência às pessoas mais vulnerabilizadas. É um material exitoso porque fala de gente com o cuidado que se deve ter porque, afinal, é falar de esperança. Da esperança dessas pessoas de encontrarem quem elas amam”, afirma a secretária de comunicação da DPCE, jornalista Bianca Felippsen.

O PRÊMIO
O PNCJ é promovido anualmente pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ), uma organização não governamental sem fins lucrativos. A cada edição, os vencedores são revelados durante o Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação do Sistema de Justiça (Conbrascom), que neste ano aconteceu em Fortaleza nos dias 19, 20 e 21 de junho. O prêmio é a principal honraria do setor no país e reconhece as melhores práticas de comunicação de tribunais de contas, defensorias, judiciários, ministérios públicos, ordens advocatícias e instituições afins.

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DPCE NO PRÊMIO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO E JUSTIÇA

2018 (em Cuiabá/MT)
3º lugar na categoria Publicação especial com Relatório de Gestão

2019 (em São Paulo/SP)
1º lugar na categoria Grande reportagem com a série “Mundo de Direitos”
1º lugar na categoria Relacionamento com a mídia com o projeto “HC de Mulheres Grávidas”
1º lugar na categoria Grande prêmio de Comunicação e Justiça com a série “Mundo de Direitos”

2020 (on line)
2º lugar na categoria Mídia digital com o livro “O Usuário e a Sociedade”
2º lugar na categoria Mídia radiofônica com a “Defensoria em Movimento”
3º lugar na categoria Grande Reportagem com a série “Orgulho LGBTQIA+”

2021 (on line)
3º lugar na categoria Fotografia com a foto “Viver é brincar”

2022 (no Rio de Janeiro/RJ)
1º lugar na categoria Reportagem Escrita com a série “Eu vivo, mas não existo”

2023 (em Belém/PA)
2º lugar na categoria na categoria Mídia Digital com o especial “Todas Somos Uma”
2º lugar na categoria na categoria Publicação Especial com o livro “Memória Viva da Defensoria”
2º lugar na categoria na categoria Reportagem Escrita com a série “Por Tão pouco”

2024 (em Fortaleza/CE)
1º lugar na categoria Reportagem Escrita com a série “Desaparecidos, uma ausência presente”
3º lugar na categoria Artigo Acadêmico