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Defensoria viabiliza a desinfecção de unidades de acolhimento graças a parceria com a Cruz Vermelha Brasileira

Defensoria viabiliza a desinfecção de unidades de acolhimento graças a parceria com a Cruz Vermelha Brasileira

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Seis unidades de acolhimentos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, em Fortaleza, receberam equipes da Cruz Vermelha Brasileira que realizou a limpeza e a desinfecção dos espaços. A ação aconteceu com a articulação do Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública da Infância e Juventude (Nadij). As outras unidades de acolhimento da cidade também devem receber a inspeção e desinfecção. Ao todo quase 400 crianças e adolescentes estão abrigadas em Fortaleza e estes espaços envolvem cerca de 300 profissionais.

Além das ações de higiene, a Defensoria Pública solicitou a presença de técnicos da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) que realizou a testagem dos profissionais que atuam nas unidades e das crianças e adolescentes acolhidos. “A ideia da realização dessas ações surgiu a partir da necessidade de preparar as unidades de acolhimento para o retorno gradativo das suas atividades normais. Isso significa que, com as etapas do plano estadual de retomada elaborado pelo Governo do Estado, dentro de poucos dias esses meninos logo retomarão o contato com suas famílias, sejam elas a família biológica ou substituta, além das atividades estudantis. Então, estamos nos preparando para quando for possível essa reabertura receber as famílias biológicas, os pretendentes à adoção e que as crianças e adolescentes possam retomar as suas atividades de forma segura e protegida”, destaca a defensora Ana Cristina Teixeira Barreto.

A defensora explica que o acolhimento das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade tem como característica a provisoriedade. “Isso significa que as crianças estão ali por um período curto, enquanto se aguarda uma decisão definitiva ou de retorno familiar ou de colocação em uma família substituta, mas para que isso acontece é preciso que os vínculos sejam trabalhados com os contatos rotineiros e garantindo que esse contato pessoal ocorra de forma mais protegida e segura para todos”, reforça a defensora.

Esta é a terceira vez que a Cruz Vermelha Brasileira atende um pedido da Defensoria Pública. Em junho, a organização não governamental realizou a desinfecção da sede administrativa do órgão além de sete núcleos especializados: Núcleo de Atendimento e Petição Inicial, Núcleo do Idoso, Núcleo de Solução Extrajudicial de Conflitos (Nusol), Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon), Núcleo de Resposta do Réu (Nurdp), Núcleo de Defesa da Saúde (Nudesa) e Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública da Infância e Juventude (Nadij).

Já no começo de julho, foi a vez da higienização dos centros socioeducativos em Fortaleza, após uma articulação com o Núcleo de Atendimento de Jovens e Adolescentes em Conflito com a Lei (Nuaja). Para a defensora pública geral, Elizabeth Chagas, essa parceria com a Cruz Vermelha proporciona “mais uma medida de prevenção entre muitas que visam diminuir a contaminação por coronavírus e prevenir auxiliando nos boletins epidemiológicos do Estado”l.