Empresa doa máscaras para colaboradores dos centros socioeducativos, com intermédio da Defensoria
A partir das atuações do Núcleo de Atendimento aos Jovens e Adolescentes em Conflito com a Lei de Fortaleza (Nuaja), em que se fiscalizam as condições de funcionamento do sistema socioeducativo e a situação dos adolescentes por ocasião da pandemia, a Defensoria recebeu uma doação de mil máscaras de proteção individual que serão ofertadas aos trabalhadores dos centros socioeducativos.
A parceria entre Defensoria Pública e uma empresa privada de confecção beneficia os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e os colaboradores destes estabelecimentos. Os materiais foram entregues à Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo do Estado do Ceará na tarde desta terça-feira, 14, e serão distribuídos pela Superintendência.
“Essa ação demonstra a importância da interlocução entre o público e o privada, nesse período excepcional de enfrentamento à pandemia, onde todos são chamados a atuar com responsabilidade social. A Defensoria coloca-se assim como catalisadora dessas boas iniciativas, que são imprescindíveis para a melhor prestação de serviços à coletividade”, destaca Francisco Rubens, titular do Nuaja.
“Nós vimos aí uma oportunidade de ajudar quem está precisando. Sabemos que a situação é crítica e que o Estado tem muitas demandas daí, confiando na destinação dada pela Defensoria, estamos doando mil máscaras para essa finalidade”, diz a empresária Carla Sofia, dona da Delcotton Lingerie. A empresa distribuirá ainda máscaras para Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Fortaleza. “Nossa empresa está com 95% das funcionárias de férias e apenas algumas trabalhando na produção destas máscaras. Vamos produzir e doar 50 mil máscaras”, destaca.
“A publicidade de tais ações, longe de vaidade ou mostrar serviço servem, na verdade, como inspiração a outras entidades públicas e empresas desenvolvem parcerias importantes diante da grave crise mundial em todas dimensões provocada pelo avanço do coronavírus”, diz o defensor público Jorge Bheron Rocha.



