Secretário de Saúde do Estado esclarece dúvidas sobre a vacina contra a Covid-19 em live da Defensoria
No final da tarde desta terça-feira (9), a diretora da Escola Superior da Defensoria Pública, Patrícia de Sá Leitão, realizou mais uma edição do #NaPausa que abordou sobre “A importância da vacinação contra a Covid-19”e teve a presença do secretário de Saúde do Estado do Ceará (Sesa), Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto).
No Ceará, a imunização começou no dia 18 de janeiro em profissionais da saúde, idosos institucionalizados e pessoas a partir de 75 anos por duas vias: drive thru (ir até postos de carro para receber o imunizante), hospitais para pessoas da área da saúde ou de forma domiciliar. O Estado já recebeu até agora quatro lotes de vacina, sendo três da Coronavac e um de Astrazeneca, num total de 449.900 doses. A Astrazeneca está sendo aplicada em idosos e a Coronavac em profissionais da saúde. Em todo o Estado, 83,4% das doses disponíveis já foram aplicadas em 67 cidades.
Esses dados foram trazidos pelo secretário da Saúde e que ainda esclareceu dúvidas sobre o plano. “Parte dessas vacinas foram reservadas para a segunda dose, que precisa ser aplicada em até 28 dias depois da primeira. Então, metade dessas doses foram guardadas para garantir essa segunda etapa. A vacina está diretamente relacionada à principal metodologia de combate à pandemia do coronavírus. A população não precisa ficar com receio, porque ela é segura e não temos relatos de efeitos colaterais graves. A vacina tem o potencial de, principalmente, reduzir a circulação do vírus, quando se está diante de uma pandemia. Isso significa que ter um menor número de pessoas portadoras do vírus em menor quantidade faz com que a circulação viral reduza. Para além de proteger o próprio indivíduo com a vacina, nós temos a capacidade de interromper esse ciclo de transmissão desse surto”, destacou Dr. Cabeto.
Desde o início da pandemia e, particularmente, desde que as vacinas para a Covid-19 começaram a ser desenvolvidas, muitas pessoas expressaram preocupações sobre sua segurança e eficácia. “Antes da aplicação em massa da vacina, ela passa por inúmeros testes, em animais, prova em humanos, conferência de imunidade e a aplicação em várias pessoas de diversas faixas etárias para garantir a eficácia. Só depois dessas etapas é que a vacina é liberada. Mesmo essas etapas tendo acontecido de forma muito rápida, o que a urgência do quadro demanda, as vacinas se mostram seguras fazendo com que nós, gestores públicos, incentivemos a população para a vacinação. No Ceará, temos visto a enorme adesão, ou seja, as pessoas estão participando ativamente da campanha de vacinação”, frisou o gestor.
O Governo do Ceará renovou por mais seis meses o decreto de calamidade pública devido à Covid-19. Por isso, a Secretaria da Saúde do Estado reforça a importância de manter os cuidados para evitar o contágio e diminuir a incidência do vírus, além de garantir que a demanda por assistência nas unidades de saúde não se intensifique. “Temos um aumento bem significativo de casos com relação aos meses de setembro e outubro do ano passado, por exemplo, por isso, mesmo com a vacinação é fundamental. Cada cidadão precisa fazer a sua parte, usando máscara sempre que sair de casa, evitando aglomerações, mantendo as mãos sempre limpas e respeitando o distanciamento. Não é o momento de relaxar nos cuidados, que agora se fazem muito mais importante”, reforçou o secretário.
Dr. Cabeto explicou várias dúvidas com relação à vacinação encaminhadas pela diretora da Escola Superior. “As lives são uma forma que encontramos de continuar levando capacitação e informação de qualidade para defensores públicos, estagiários, colaboradores e toda a sociedade. Esse momento com o secretário da Saúde foi muito esclarecedor, porque como é um assunto muito novo, ainda há muitas dúvidas com relação à vacinação. Além disso, circulam fake news em grupos de mensagens, por exemplo, Dr. Cabeto respondeu a diversos questionamentos a respeito do processo de vacinação contra Covid-19 e reforçou como a vacina é indispensável para que possamos vencer a pandemia do coronavírus”, destacou Patrícia.
