Terceira capacitação sobre racismo acontece nesta quinta-feira, 05, e debate sobre religiões afro-brasileiras
Nesta quinta-feira, 05, acontece o 3° Encontro Capacitação sobre Racismo. Desta vez as palestrantes serão Luciana de Souza Ramos, pós doutora em Desigualdades Globais e Justiça Social e a coordenadora estadual da igualdade racial, Zelma Madeira, doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará, com área de pesquisa Cultura e Religião. O tema do encontro é “O direito achado na encruzilhada: território de lutas e religiões afro-brasileiras” e tem início previsto para às 14h30. A palestra será realizada através de plataforma online, que terá link de acesso enviado aos inscritos. Para participar basta se inscrever através do e-mail inscricao.escolasuperior@defensoria.ce.def.br.
Segundo a ouvidora externa da Defensoria Pública, Antônia Mendes, “este é um momento super importante para a Ouvidoria, por ser o terceiro de uma série de cinco encontros a serem realizados com o propósito de discutir com defensores/as e colaboradores/as e também com a sociedade o racismo e seus mecanismos de manutenção de uma estrutura de desigualdade”. Antônia, que será a mediadora do encontro, destaca que ouvir as palestrantes “nos faz refletir sobre a necessidade de combater o racismo religioso e como o direito e o sistema de justiça são, muitas vezes, mantenedores de uma sociedade desigual, mas também são instrumentos de lutas e resistência diante da violação do direito, então uma atividade como essa é gratificante demais”. Além das palestrantes e da ouvidora externa da Defensoria Pública, Eliton Meneses, defensor público, irá participar do momento como debatedor.
A diretora da Escola Superior da Defensoria Pública, defensora Patrícia Sá Leitão, ressalta que as atividades de ensino da Defensoria são voltadas não apenas para o aprendizado acadêmico, mas, principalmente, para a conscientização dos papéis de cada cidadão na garantia de liberdades. “As religiões afro-brasileiras foram perseguidas, proibidas e até hoje são erroneamente estigmatizadas. Com esse debate, nós queremos colaborar com a diminuição desses estigmas, que também estão muito associados às lutas históricas dos negros para ser possível viver e professar suas fés. Isso precisa ser respeitado por todos nós porque é um traço muito forte da nossa cultura e da formação do nosso povo”.


